Meu lugar.

Porque de vez em quando a poesia não está nas linhas, entrelinhas, reticências, letras do Djavan, na voz da Marisa. De vez em quando a poesia habita dois corações. E apenas dois corações sabem do que são capazes.

Nem todas as músicas, todas as vozes, todas as melodias conseguem demonstrar o que eu sinto.
Sinto muito amor, amor, amor. Amor que eu não sei explicar, que me dá vontade de sorrir e de chorar; que me faz sentir forte, muito forte e ao mesmo tempo muito fragil. Amor que me ensina a odiar, querer não ve-lo nunca mais. E segundos depois correr pros seus braços, ganhar seu abraço, deitar no seu peito... e sentir proteção.
Cada traço do seu rosto me encanta, cada curva do seu corpo me enlouquece, cada pelo me arrepia, em cada olhar me derreto, em cada beijo me completo. Morro de medo de falar demais, de me perder em sentimentos, de perde-lo por palavras. O quero pra mim... só pra mim. E Deus há de selar esse amor, encontramos nossas almas em meio a beijos, unimos nossas vidas ao compartilhar segredos. Nos cnquistamos na cumplicidade... somos companheiros, somos amigos, amantes e namorados. Somos felizes, nos ensinamos a crescer, nos esquecemos de perder, porque juntos, toda derrota é vitória, toda tristeza é crescimento, todo mal é fraco e deixa de existir.

Onde há amor, há vida, esperança, felicidade.
E eu encontrei um lugar pra viver e sonhar.
Enfim me achei, naquele momento em que te beijei.